Orientações Metodológicas

O ECHO não é telemedicina (= serviços da saúde remota) porque a telemedicina:

não multiplica o tempo dos especialistas nem o número de pacientes atendidos;

não desmonopoliza o conhecimento.


O ECHO não é uma junta médica:

segue um protocolo específico diferente da junta médica comum;

não é um mecanismo de ensino para graduandos ou pós-graduandos;

sempre aborda casos reais e em andamento (não resolvidos);

os casos sempre são apresentados por não especialistas etc.


O ECHO não é educação médica continuada porque:

seu objetivo não é a atualização profissional nem a discussão ampla da prática clínica. Também não visa aproximar a evidência médica do exercício profissional (embora possa contribuir para tudo isto indiretamente);

seus protagonistas são um médico responsável com um paciente real e concreto sobre o qual deve tomar decisões no momento, e um grupo de especialistas com comentários e recomendações específicas para esse caso;

não se ajusta a nenhum dos formatos habituais da EMC (simpósios, congressos, juntas médicas, cursos, seminários etc.);

não é um evento público (embora seja divulgado ao público e convidados e colegas possam acompanhá-lo).


O ECHO não é uma interconsulta entre colegas porque:

segue um protocolo específico em mecanismo específico;

não se baseia no conhecimento pessoal entre dois colegas;

participam membros de equipe com funções múltiplas (médico responsável e outros membros da equipe de saúde) e equipe de especialistas.


Fonte: Proyecto ECHO en Uruguay - Universidad de la República Uruguay